Dia do Ciclista: conheça o perfil do ciclista curitibano
Saiba mais sobre os hábitos e percepções de quem usa a bike como modal em Curitiba
Dia 19 de agosto celebra-se o Dia do Ciclista. Meio de transporte, diversão e saúde: para andar de bicicleta, não tem contraindicação! E, no Paraná, o hábito faz parte da rotina dos cidadãos. De todo o estado, Guarapuava e Paranavaí são as cidades com o maior percentual de pessoas que declaram usar a bicicleta como meio de transporte (11%). O menor índice fica por conta de Pato Branco, com 2%.
Além dos usuários, interessados em estudar o fenômeno da bike também não faltam. De acordo com o estudo “A Economia da Bicicleta no Brasil”, o Paraná é o segundo estado com mais pesquisadores dedicados ao tema, atrás apenas de São Paulo. Entre eles, 75% estão na Universidade Federal do Paraná.
Já na capital do estado, 7% da população usa o modal. Mas Curitiba se destaca por ter uma das maiores malhas cicloviárias do Brasil. Até 2025, a previsão é aumentá-la em mais 200 km. Na cidade, a popularidade da bicicleta é crescente: só nos últimos 5 anos a compra de bicicleta cresceu 33% em Curitiba. Em 2019, mais de 40 mil pessoas declararam ter comprado bicicleta.
O ciclista em Curitiba
A maior parte dos ciclistas curitibanos são jovens entre 15 e 34 anos. Eles começaram a usar a bike principalmente por conta da rapidez e da praticidade da modalidade. É o que aponta a última edição do Perfil do Ciclista, pesquisa nacional realizada em 2018. Mas, de acordo com os entrevistados, essa vantagem convive de perto com dois grandes problemas da capital. Um deles é a falta de segurança no trânsito, apontada por 39% dos entrevistados. O outro é a falta de infraestrutura, apontada por 44.9%.
Em Curitiba, a maior parte dos ciclistas não são ocasionais. Além de pedalarem entre 5 e 7 dias por semana, usam a bicicleta como meio de transporte há mais de 5 anos. Os principais motivos são para ir ao trabalho e por lazer. No dia a dia, são poucos os ciclistas que combinam a bike com outro meio de transporte: apenas 13%. O dado revela a fidelidade à magrela: quem começa, não pára mais!
Bike na pandemia
Durante a pandemia do coronavírus, a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas registrou um aumento de 50% nas vendas de todo o país. Nesse período, a bicicleta se tornou para muitas pessoas um instrumento de trabalho e uma alternativa às aglomerações do transporte público.
No cenário mundial, países como França e Itália ofereceram subsídios aos cidadãos para incentivar a compra, o uso ou o reparo das bicicletas. Na capital paranaense, uma das medidas adotadas foi a criação de ciclofaixas temporárias em espaços estratégicos, como nos arredores do Mercado Municipal e algumas áreas dos bairros Água Verde e Portão.
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