O design thinking se encontra no auge da popularidade no Brasil. Uma busca pelo tema na Amazon retorna 157 livros em inglês publicados só em 2018. Mas engana-se quem pensa que, por termo o design na expressão, é algo restrito para a área criativa das agências. Qualquer profissional ou empresa pode implementar a metodologia, que consiste em estimular o pensamento criativo e visual e melhorar a resolução de problemas. Por isso, ele é considerado uma tendência na gestão de pessoas.
Para Bruno Deos, que estudou Design Thinking na Hasso Plattner Institute D-School, escola com sedes na Universität Potsdam, na Alemanha, e Stanford University, nos EUA, o design thinking surge num contexto em que fazer diferente deixou de ser um diferencial. Hoje é essencial. Entretanto, o desafio de navegar no desconhecido e desenvolver inovações que geram vantagens competitivas e benefícios para os usuários, nem sempre é tarefa fácil.
<img decoding="async" loading="lazy" class="alignleft wp-image-16553 size-medium" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2019/12/BrunoDeos-300x300.png" alt="Design Thinking" width="300" height="300" />
<blockquote>“Nesse contexto, surge o Design Thinking: uma abordagem para inovar e solucionar problemas através de um olhar centrado nas pessoas”, explica Bruno. Ele atua levando a abordagem do design para diversos projetos envolvendo cultura organizacional e inovação. Também já colaborou com diversas empresas e acredita que, para aplicá-lo na prática, existe um processo e diversas ferramentas. “Acredito que a principal premissa seja ter primeiramente um olhar atento para as dificuldades, desejos e necessidades dos usuários. A partir disso, buscar desenvolver soluções”, afirma.</blockquote>
<h2>Design Thinking: só para designers e criativos?</h2>
Design Thinking não é uma disciplina restrita a designers. Devemos enxergá-lo como uma forma de pensar. Isso vai além de um processo ou caixa de ferramentas, por mais que seja importante conhecê-las.
Para implementar no dia a dia, é importante trabalhar esse modelo mental onde, antes de propor soluções, buscamos empatizar com os usuários e nos aprofundar no problema. Essa etapa será fundamental para a coleta de insights dos usuários que levarão à inovação e oportunidades de negócio.
<h2>Respeite as etapas</h2>
O processo do Design Thinking permeia diversas etapas, normalmente divididas em Entendimento e Exploração do problema, Síntese das descobertas, Ideação, Prototipagem e Teste. Existem técnicas e ferramentas adequadas para cada um desses momentos.
Para as etapas iniciais, técnicas de exploração como entrevistas, observação e imersão no contexto do desafio costumam ser muito úteis. Elas possibilitam a coleta de diversos insights sobre as reais necessidades e desejos dos usuários. Além disso, ferramentas como a criação de personas e mapa da jornada do usuário podem ser ótimas alternativas para sintetizar as descobertas.
<h2>Dicas</h2>
Para a etapa de geração de ideias, existem diversas maneiras de realizar os famosos “brainstormings”. Para obter melhores resultados, Deos aconselha ter em mente as 7 regras do brainstorming, desenvolvidas pela IDEO:
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