Um dos mais nobres alimentos do mundo, o leite, tem um dia dedicado ao seu mercado. É que o dia 24 de junho é o Dia Internacional do Leite. A data criada, em 2001, pela Organização das Nações Unidas (ONU) busca dar visibilidade ao produto, reconhecendo a sua importância. 
No Brasil, o leite está entre as seis mercadorias mais comercializadas e o país é o quarto no mundo na produção deste líquido. E o Paraná tem grande responsabilidade nestes dados, já que é o segundo maior produtor em terras brasileiras, ficando atrás, apenas, de Minas Gerais. 
<h1 class="post_title"><a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/economia/2020-06-04-conheca-a-forca-da-economia-dos-municipios-lindeiros-do-parana/">&gt;&gt; Conheça a força da economia dos municípios lindeiros do Paraná</a></h1>
<h1 class="p1">Paraná é referência</h1>
O Sul do país reponde por 36% do leite produzido no Brasil. Os dados são do Anuário do Leite de 2019 produzido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). E é no Paraná, inclusive, onde fica a Capital Nacional do Leite, é o município de Castro &#8211; título conferido por lei federal em 2017.
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Entre os motivos do reconhecimento, segundo o coordenador comercial de lácteos da cooperativa <a href="http://unium.coop.br/">Unium</a>, Rogério Wolf, estão um misto de fatores: exímio trabalho dos produtores, qualidade da matéria prima, investimento em tecnologia, controle sanitário rigoroso, cooperativismo e gestão.
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&#8220;O leite está na casa de todos os paranaenses. É parte da força do estado”, disse. Wolf trabalha na área há vinte e cinco anos. A cooperativa da qual faz parte, a Unium, é a união de três forças produtivas da região, a Frísia, a Castrolanda e a Capal. Entre as marcas que estão no guarda-chuva da Unium estão a Alegra, a Colaso, a Colônia Holandesa e a Naturalle. 
<figure id="attachment_19386" aria-describedby="caption-attachment-19386" style="width: 594px" class="wp-caption alignnone"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2020/06/Rogerio-Wolf-Leite-Naturalle.jpeg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-19386 size-full" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2020/06/Rogerio-Wolf-Leite-Naturalle.jpeg" alt="" width="594" height="594" /></a><figcaption id="caption-attachment-19386" class="wp-caption-text">Rogério Wolf é coordenador comercial de lácteos da cooperativa Unium. Foto: divulgação</figcaption></figure>
<h1 class="p1">Força econômica do leite</h1>
O leite alimenta uma cadeia de outros setores. Wolf destaca a interdisciplinaridade do setor com tantos outros que movimentam o país. 
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Para citar alguns, ele salienta todo o trâmite de uma propriedade rural e o mercado de insumos agropecuários. Além disso, um vasto serviço de logística, a indústria de laticínios, depois atacadistas, supermercados, até os consumidores finais. 
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Segundo o Anuário do Leite (2019) da Embrapa, no Brasil, o leite é produzido em 99% dos município e está presente em mais de 90 produtos diferentes, que vão além dos comestíveis. O mercado expandiu 78% nos últimos cinco anos, envolve mais de 11 mil transportadores, mais de 2 mil industrias, 4 milhões de trabalhadores e mais de 1 milhão de produtores de leite. 
<a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2020/06/leite2_.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignnone size-full wp-image-19390" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2020/06/leite2_.jpg" alt="" width="1920" height="1280" /></a>
<h1 class="p1">Em Curitiba dos consumidores de leite:</h1>
• 64% consideram importante que uma empresa opere com ética 
• 51% estariam disposto a pagar mais por um produto que seja saudável para o meio ambiente 
• 76% acreditam que reciclar é um dever de todos 
• 43% acreditam que compensa pagar um pouco mais por alimentos orgânicos 
• Houve um crescimento de 19% de 19&#215;18 dos consumidores de leite que sempre verificam o conteúdo nutricional dos alimentos 
• Apenas 38% dos consumidores de leite são fiéis a uma marca.
Fonte: Kantar Ibope Media – Target Group Index &#8211; BR TG 2020 I (2019 1s + 2019 2s) &#8211; RM Curitiba v1.0 – Consumidores:Leite (exceto leite de soja): Consumo &#8211; U12m.
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Tendências do leite</h1>
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Transparência com o consumidor, qualidade no produto e garantia do bem-estar animal, segundo Wolf, são os pilaram essenciais que fazem o mercado do leite progredir. E apostar nestes quesitos é apostar no crescimento do setor, segundo ele. Para os próximos anos, ele aponta algumas tendências.
“O consumidor quer transparência, quer conhecer os processos de produção de uma empresa, que saber como aquele produto chegou até ali; isso envolve desde clareza na embalagem até questões de bem-estar animal e segurança alimentar”, explicou.
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“O aumento da busca por bem-estar e saúde também é outra aposta. Também é destaque o foco em públicos nichados, produzir para eles, um exemplo são as opções sem lactose. Há uma série de oportunidades”, finaliza Wolf. 
A fala do especialista vai de encontro aos números do Instituto Globaldata, que mostra que 41% dos consumidores procuram por informações de ética e sustentabilidade na hora da compra e 38% estão dispostos a pagar mais por eles. Ainda segundo a Globaldata, a taxa média anual de crescimento de novos produtos lácteos lançados no mundo com alegação de snacks aumentou 13% entre 2014 e 2018.
<h1 class="p1">Coronavírus</h1>
De acordo com Wolf, a pandemia de coronavírus, em um primeiro momento, desencadeou uma corrida aos supermercados, com uma alta de demanda para o setor. No entanto, depois deste pico, já houve uma normalização da produção. O entrevistado destacou que a produção corre normal, acompanhando a economia do estado. 
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Dia 24 de junho é o Dia Internacional do Leite e o De Olho no Mercado conversou com Rogério Wolf, coordenador comercial de lácteos da cooperativa Unium. Confira!