<p><span style="font-weight: 400;"><button id="listenButton1" class="responsivevoice-button" type="button" value="Play" title="ResponsiveVoice Tap to Start/Stop Speech"><span>&#128266; Ouça este conteúdo</span></button>
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                }else{
                    responsiveVoice.speak("“A pandemia foi um divisor de águas para a inovação e para a tecnologia no varejo.” A afirmação é do empresário Carlos Beal, presidente da Apras (Associação Paranaense de Supermercados). Segundo ele, a pandemia do coronavírus acelerou a transformação digital e contribuiu com mudanças de comportamento do consumidor, que devem seguir em alta em 2022. Entre as principais mudanças, o presidente da Apras cita a diminuição da frequência de compras, o uso de canais digitais e a preferência por atacarejos e lojas de vizinhança. Este ano, com avanço da vacinação, a expectativa é que as pessoas passem menos tempo em casa. Com isso, as compras devem voltar a ser realizadas com mais regularidade e menos volume. Os preços baixos, no entanto, devem seguir como prioridade para os consumidores. Para 2022, a expectativa é que o varejo alimentar cresça 2,5% no Brasil. O dado é do levantamento realizado pelo IBGE, em parceria com a Tendências Consultoria. Atacarejos e lojas de vizinhança Uma pesquisa da Radar Scanntech sobre o cenário do varejo, publicada em outubro de 2021, mostra que mercados e hipermercados seguem na liderança como principais canais de venda, ainda que com uma leve queda de 2020 para 2021. Isso se deve ao aumento da participação de novos canais: os atacarejos e os mercados de vizinhança, segmentos com alta no mesmo período. Segundo Beal, o desemprego e a diminuição de renda do brasileiro contribuíram com o crescimento dos atacarejos no país. “Há alguns anos, acompanhamos uma transferência das vendas de alguns formatos para os atacarejos. Isso se dá devido ao momento socioeconômico difícil, que motivou as pessoas a buscarem preços cada vez mais baixos”, afirma. “Os atacarejos possuem como característica principal o preço baixo. Mas, para isso, precisam de uma operação enxuta e com custos reduzidos. A ideia é ter um lucro baseado no volume de vendas e não na margem. Isso é um grande atrativo para quem compra em grande quantidade, seja para o comércio ou para estocar em casa”, acrescenta o empresário. Já o bom desempenho das lojas de vizinhança pode ser explicado pela proximidade com os consumidores, que preferiram se deslocar menos.  “São destinos práticos, com fácil acesso e atraentes para compras rápidas, de reposição ou itens de conveniência”, enumera Beal. Marcas próprias Uma pesquisa da Globo/ IM Retails Insights Mind Miners, de dezembro de 2021, revelou que 66% das pessoas já compraram de marcas próprias. Além disso, 86% dos entrevistados consideram esses produtos de boa qualidade ou de qualidade equivalente às marcas tradicionais. A busca por preços baixos e melhor custo-benefício faz com que as pessoas optem pelas marcas próprias dos supermercados. Segundo o presidente da Apras, essa tendência já vinha sendo observada, e foi potencializada com o cenário atual em que mais consumidores passaram a buscar produtos mais baratos, como os de marcas próprias. “Mais do que preços competitivos, as marcas próprias possuem o benefício de serem uma garantia de qualidade aos consumidores. Essas marcas conquistaram a confiança do consumidor, que, mesmo sem ter provado o produto, compra sem medo”, garante Beal. Canais digitais A busca pelo canal digital para realizar as compras passaou a ser uma realidade para muitas pessoas. Dessa forma, os canais online e aplicativos de delivery ganharam relevância. Segundo levantamento realizado pela Globo, em parceria com a MindMiners, 64% dos consumidores que hoje compram virtualmente pretendem aumentar a frequência neste canal. Para Ricardo Pontes, COO do Hipe,  um centro de inovação para o varejo, o cenário atual acelerou a criação e o desenvolvimento de canais digitais. “O varejista alimentar sempre foi muito tradicional, mas a mudança de comportamento do consumidor mostrou que eles precisavam se adaptar, seja por e-commerce próprio ou por aplicativo de compra”, afirma Pontes. No entanto, o digital ainda encontra alguns desafios a serem superados. “As dificuldades são nas áreas de tecnologia, logística e operacional”, enumera o COO. Neste sentido, ele explica que as compras virtuais exigem pessoal para separação de mercadorias, entrega rápida e com preço atrativo, além de canais que ofereçam boas experiências de compras. “É claro que as redes maiores estão chegando nessa fórmula, investiram muito nisso. Mas o varejista de médio e pequeno porte ainda enfrenta dificuldades”, pondera. Compras híbridas no varejo De qualquer forma, Pontes acredita que o consumidor acostumado com o digital deve seguir comprando virtualmente, apesar de que o modelo híbrido é o que deve se estabelecer no Brasil. Ou seja, a tendência é uma experiência de compra que engloba os canais digitais e físicos. É o caso, por exemplo, de quem faz compras pela internet e retira nas loja físicas. Ou, ainda, vê uma promoção no digital e vai ao supermercado aproveitar as ofertas. A mesma opinião tem o presidente da Apras. “O brasileiro ainda é um povo muito sensorial, que geralmente compra com os olhos. Por isso, após este período de pandemia, o e-commerce estará mais consolidado, mas não vai substituir as lojas físicas. Hoje, a discussão não é mais físico X online, mas físico + online, ou seja, a integração dos canais”, reforça Beal. Para além dos canais digitais, os varejistas devem seguir investindo em tecnologia também nas lojas físicas. “O varejista hoje se preocupa muito com a experiência de compra. E a tecnologia é uma importante aliada na entrega de soluções adequadas às necessidades dos clientes”, finaliza Pontes. Quer ser ficar por dentro do mundo dos negócios? Inscreva-se e receba as novidades via Whatsapp!", "Brazilian Portuguese Female");
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<p>“A pandemia foi um divisor de águas para a inovação e para a tecnologia no varejo.” A afirmação é do empresário Carlos Beal, presidente da <a href="https://www.apras.org.br/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Apras (Associação Paranaense de Supermercados)</a>. Segundo ele, a pandemia do coronavírus acelerou a transformação digital e contribuiu com mudanças de comportamento do consumidor, que devem seguir em alta em 2022.</p>
<p>Entre as principais mudanças, o presidente da Apras cita a<strong> diminuição da frequência de compras, o uso de canais digitais e a preferência por atacarejos e lojas de vizinhança</strong>.</p>
<figure id="attachment_27519" aria-describedby="caption-attachment-27519" style="width: 800px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/WhatsApp-Image-2020-11-16-at-14.03.04.jpeg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-27519" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/WhatsApp-Image-2020-11-16-at-14.03.04-1024x683.jpeg" alt="" width="800" height="534" /></a><figcaption id="caption-attachment-27519" class="wp-caption-text">Carlos Beal, presidente da Apras. Foto: Divulgação</figcaption></figure>
<p>Este ano, com avanço da vacinação, a expectativa é que as pessoas passem menos tempo em casa. Com isso, as compras devem voltar a ser realizadas com mais regularidade e menos volume. Os preços baixos, no entanto, devem seguir como prioridade para os consumidores.</p>
<p>Para 2022, a expectativa é que o varejo alimentar cresça 2,5% no Brasil. O dado é do levantamento realizado pelo IBGE, em parceria com a Tendências Consultoria.</p>
<h3><strong>Atacarejos e lojas de vizinhança</strong></h3>
<p>Uma pesquisa da <a href="https://scanntech.com.br/?page_id=33" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Radar Scanntech </a>sobre o cenário do varejo, publicada em outubro de 2021, mostra que mercados e hipermercados seguem na liderança como principais canais de venda, ainda que com uma leve queda de 2020 para 2021. Isso se deve ao aumento da participação de novos canais: os atacarejos e os mercados de vizinhança, segmentos com alta no mesmo período.</p>
<p>Segundo Beal, o desemprego e a diminuição de renda do brasileiro contribuíram com o crescimento dos atacarejos no país. “Há alguns anos, acompanhamos uma transferência das vendas de alguns formatos para os atacarejos. Isso se dá devido ao momento socioeconômico difícil, que motivou as pessoas a buscarem preços cada vez mais baixos”, afirma.</p>
<figure id="attachment_27503" aria-describedby="caption-attachment-27503" style="width: 800px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/fotos-3.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-27503" title="varejo" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/fotos-3-300x213.jpg" alt="" width="800" height="568" /></a><figcaption id="caption-attachment-27503" class="wp-caption-text">Atacarejos ganham espaço e conquistam consumidores em busca de melhores preços. Foto: Canva</figcaption></figure>
<blockquote><p>“Os atacarejos possuem como característica principal o preço baixo. Mas, para isso, precisam de uma operação enxuta e com custos reduzidos. A ideia é ter um lucro baseado no volume de vendas e não na margem. Isso é um grande atrativo para quem compra em grande quantidade, seja para o comércio ou para estocar em casa”, acrescenta o empresário.</p></blockquote>
<p>Já o bom desempenho das lojas de vizinhança pode ser explicado pela proximidade com os consumidores, que preferiram se deslocar menos.  “São destinos práticos, com fácil acesso e atraentes para compras rápidas, de reposição ou itens de conveniência”, enumera Beal.</p>
<h3><strong>Marcas próprias</strong></h3>
<p>Uma pesquisa da Globo/ IM Retails Insights <a href="https://mindminers.com/blog/retail-e-commerce-2021/">Mind Miners</a>, de dezembro de 2021, revelou que 66% das pessoas já compraram de marcas próprias. Além disso, 86% dos entrevistados consideram esses produtos de boa qualidade ou de qualidade equivalente às marcas tradicionais.</p>
<p>A busca por preços baixos e melhor custo-benefício faz com que as pessoas optem pelas marcas próprias dos supermercados. Segundo o presidente da Apras, essa tendência já vinha sendo observada, e foi potencializada com o cenário atual em que mais consumidores passaram a buscar produtos mais baratos, como os de marcas próprias.</p>
<blockquote><p>“Mais do que preços competitivos, as marcas próprias possuem o benefício de serem uma garantia de qualidade aos consumidores. Essas marcas conquistaram a confiança do consumidor, que, mesmo sem ter provado o produto, compra sem medo”, garante Beal.</p></blockquote>
<h3><strong>Canais digitais</strong></h3>
<p>A busca pelo canal digital para realizar as compras passaou a ser uma realidade para muitas pessoas. Dessa forma, os canais online e aplicativos de delivery ganharam relevância. Segundo levantamento realizado pela Globo, em parceria com a MindMiners, 64% dos consumidores que hoje compram virtualmente pretendem aumentar a frequência neste canal.</p>
<p>Para <a href="https://www.linkedin.com/in/ricpontes/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Ricardo Pontes</a>, COO do <a href="https://www.hipe.cc/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Hipe</a>,  um centro de inovação para o varejo, o cenário atual acelerou a criação e o desenvolvimento de canais digitais. “O varejista alimentar sempre foi muito tradicional, mas a mudança de comportamento do consumidor mostrou que eles precisavam se adaptar, seja por e-commerce próprio ou por aplicativo de compra”, afirma Pontes.</p>
<figure id="attachment_27505" aria-describedby="caption-attachment-27505" style="width: 474px" class="wp-caption alignnone"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/RICARDO-PONTES_FOTO.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-27505 size-large" title="varejo" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/RICARDO-PONTES_FOTO-983x1024.jpg" alt="" width="474" height="494" /></a><figcaption id="caption-attachment-27505" class="wp-caption-text">Ricardo Pontes, COO do Hipe. Foto: Divulgação</figcaption></figure>
<p>No entanto, o digital ainda encontra alguns desafios a serem superados. “As dificuldades são nas áreas de tecnologia, logística e operacional”, enumera o COO. Neste sentido, ele explica que as compras virtuais exigem pessoal para separação de mercadorias, entrega rápida e com preço atrativo, além de canais que ofereçam boas experiências de compras.</p>
<p>“É claro que as redes maiores estão chegando nessa fórmula, investiram muito nisso. Mas o varejista de médio e pequeno porte ainda enfrenta dificuldades”, pondera.</p>
<h3><strong>Compras híbridas no varejo</strong></h3>
<figure id="attachment_27504" aria-describedby="caption-attachment-27504" style="width: 800px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/fotos-4.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-27504" title="varejo" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/fotos-4-300x213.jpg" alt="" width="800" height="568" /></a><figcaption id="caption-attachment-27504" class="wp-caption-text">Experiência de compra passa a englobar canais físicos e digitais. Foto: Canva</figcaption></figure>
<p>De qualquer forma, Pontes acredita que o consumidor acostumado com o digital deve seguir comprando virtualmente, apesar de que o modelo híbrido é o que deve se estabelecer no Brasil. Ou seja, a tendência é uma experiência de compra que engloba os canais digitais e físicos.</p>
<p>É o caso, por exemplo, de quem faz compras pela internet e retira nas loja físicas. Ou, ainda, vê uma promoção no digital e vai ao supermercado aproveitar as ofertas.</p>
<p>A mesma opinião tem o presidente da Apras. “O brasileiro ainda é um povo muito sensorial, que geralmente compra com os olhos. Por isso, após este período de pandemia, o e-commerce estará mais consolidado, mas não vai substituir as lojas físicas. Hoje, a discussão não é mais físico X online, mas físico + online, ou seja, a integração dos canais”, reforça Beal.</p>
<p>Para além dos canais digitais, os varejistas devem seguir investindo em tecnologia também nas lojas físicas. “O varejista hoje se preocupa muito com a experiência de compra. E a tecnologia é uma importante aliada na entrega de soluções adequadas às necessidades dos clientes”, finaliza Pontes.</p>
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