<button id="listenButton1" class="responsivevoice-button" type="button" value="Play" title="ResponsiveVoice Tap to Start/Stop Speech">&#128266; Ouça este conteúdo</button>
 <script>
 listenButton1.onclick = function(){
 if(responsiveVoice.isPlaying()){
 responsiveVoice.cancel();
 }else{
 responsiveVoice.speak("O café é parte fundamental da cultura brasileira. Porém, a segunda bebida mais consumida do país passou a ter um gosto mais amargo em 2021: uma alta de 110% no café em grão, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), ligada a uma série de fatores. Situações estas, aliás, que podem perdurar em 2022. O Paraná, infelizmente, é um dos estados brasileiros mais afetados pelo La Niña, fenômeno oceânico-atmosférico cuja principal característica é o resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, gerando instabilidade nos padrões de precipitação e temperatura. Um relatório divulgado no dia 14 de janeiro pelo Deral (Departamento de Economia Rural), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, estima um prejuízo inicial de R$ 25,6 bilhões na safra de grãos do estado por conta da La Niña. Um duro golpe para uma economia que busca se reabilitar após os desafios da pandemia da Covid-19. De acordo com uma avaliação da Venice Investimentos, a falta de chuvas e as geadas no Brasil afetaram quase 589 mil toneladas de café em 2021. Adversidades climáticas não são as únicas “vilãs” do preço do café Os danos climáticos, por si só, já são um problema de grande proporção para os cafeicultores. Porém, o preço do café atravessou uma produção pequena na safra 2020-2021, paralelamente a um crescimento de demanda e, também, custos de produção com a alta do dólar. Vale ressaltar que a situação não é exclusividade do Brasil. Colômbia e Vietnã, outros polos mundiais da bebida, também sofrem com uma instabilidade nos preços. Assim, criou-se um cenário de “tempestade perfeita”, que pode permanecer neste ano e desafiar ainda mais os produtores. Atualmente, o Paraná é o sexto maior produtor do grão no país, com uma trajetória que já vivenciou uma crise relativamente recente do preço do café. Em 1994, uma geada atingiu o estado e São Paulo, levando a saca do café ao preço de US$ 200. Voltando mais ainda no passado, entre 1975 e 1977 a chamada “geada negra” atingiu o Paraná e catapultou o preço da saca a US$ 400. Crescimento de demanda tem sabor agridoce para cafeicultores A alta do dólar, naturalmente, desvaloriza o real. Por um lado, isso é bom: existe um estímulo à exportação do café – quando a lucratividade é maior – mas também ocorre a redução do estímulo no mercado interno, com a alta dos preços. Paralelamente, mais um problema na equação: um dólar mais alto leva à alta dos insumos necessários para a produção, como defensivos e combustíveis, cuja oscilação de preço depende também do dólar. Café Lontrinha reajustou preço dos produtos abaixo da alta dos custos de produção Indústria de torrefação e moagem de café com mais de 60 anos, a Café Lontrinha é um exemplo de administração familiar em Ponta Grossa. Atualmente, a terceira geração à frente dos negócios é liderada por Lucio Oliveira, diretor comercial da empresa. A história do Café Lontrinha começou em 1958, quando o sr. Raul Pereira de Oliveira Neto inaugurou a sua tão sonhada fábrica de café. Com o apoio da sua esposa, a sra. Lívia Pacheco de Oliveira, a torrefação acabou ganhando em pouco tempo espaço e reconhecimento no mercado, o que fez com que Raul e toda a sua equipe viajassem por todo o estado em busca dos melhores cafés e de equipamentos de ponta. Conforme Lucio Oliveira explica, 2021 ofereceu um cenário desafiador e o ano seguinte não deve ser diferente para os cafeicultores paranaenses. “Nossos custos com matéria-prima tiveram oscilações impactantes, como o caso do Café Arábica tipo 6 bebida dura: tivemos uma alta de mais de 150% neste período”, conta. “Coloquemos nessa conta, também, as altas de energia elétrica, combustíveis e embalagens, entre outros itens.  Na outra ponta, nossos produtos tiveram reajustes que variaram de 60 a 72% neste período. Ou seja: bem aquém da alta dos custos que tivemos”. Danos climáticos são a principal causa de frustração Oliveira relembra que, segundo a Conab o volume total de café arábica e conilon produzido no país durante o ciclo 2020/2021 foi de 47,7 milhões de sacas de café beneficiado, uma diminuição de 24,4% em comparação ao resultado apresentado na safra anterior. “O segmento da cafeicultura vem enfrentando muitos desafios, mas certamente as adversidades climáticas são as principais causas de frustrações dos produtores. Aliado a estes fatores, as questões logísticas também tiveram impacto nas exportações neste último ano” – Lucio Oliveira, diretor comercial da Café Lontrinha. Para Oliveira, a melhor forma dos cafeicultores terem sucesso em 2022 é por meio da união e ativismo das entidades que representam o setor, como a ABIC, com um aceno ao mercado nacional e posicionamento da indústria. “Observamos, também, uma prática ainda presente da fraude. É preciso combatê-la, assim como promover o consumo interno e o fortalecimento da imagem da indústria nacional de café”, avalia. Quais serão os principais desafios do seu negócio em 2022? Compartilhe com a Negócios RPC! Leia mais:", "Brazilian Portuguese Female");
 }
 };
 </script>
 
O café é parte fundamental da cultura brasileira. Porém, a segunda bebida mais consumida do país passou a ter um gosto mais amargo em 2021: uma alta de 110% no café em grão, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), ligada a uma série de fatores. Situações estas, aliás, que podem perdurar em 2022.
<a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/CafCarlpolis_020.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignnone wp-image-27528" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/CafCarlpolis_020-1024x683.jpg" alt="" width="600" height="400" /></a>
O Paraná, infelizmente, é um dos estados brasileiros mais afetados pelo La Niña, fenômeno oceânico-atmosférico cuja principal característica é o resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, gerando instabilidade nos padrões de precipitação e temperatura.
Um relatório divulgado no dia 14 de janeiro pelo Deral (Departamento de Economia Rural), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, estima um prejuízo inicial de R$ 25,6 bilhões na safra de grãos do estado por conta da La Niña. Um duro golpe para uma economia que busca se reabilitar após os desafios da pandemia da Covid-19.
De acordo com uma avaliação da Venice Investimentos, a falta de chuvas e as geadas no Brasil afetaram quase 589 mil toneladas de café em 2021.
&nbsp;
<h1>Adversidades climáticas não são as únicas “vilãs” do preço do café</h1>
<a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/cup-coffee-with-coffee-beans-grinder-background.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignnone wp-image-27530" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/cup-coffee-with-coffee-beans-grinder-background-1024x670.jpg" alt="" width="600" height="393" /></a>
Os danos climáticos, por si só, já são um problema de grande proporção para os cafeicultores. Porém, o preço do café atravessou uma produção pequena na safra 2020-2021, paralelamente a um crescimento de demanda e, também, custos de produção com a alta do dólar.
Vale ressaltar que a situação não é exclusividade do Brasil. Colômbia e Vietnã, outros polos mundiais da bebida, também sofrem com uma instabilidade nos preços. Assim, criou-se um cenário de “tempestade perfeita”, que pode permanecer neste ano e desafiar ainda mais os produtores.
Atualmente, o Paraná é o sexto maior produtor do grão no país, com uma trajetória que já vivenciou uma crise relativamente recente do preço do café. Em 1994, uma geada atingiu o estado e São Paulo, levando a saca do café ao preço de US$ 200. Voltando mais ainda no passado, entre 1975 e 1977 a chamada “geada negra” atingiu o Paraná e catapultou o preço da saca a US$ 400.
&nbsp;
<h1>Crescimento de demanda tem sabor agridoce para cafeicultores</h1>
&nbsp;
A alta do dólar, naturalmente, desvaloriza o real. Por um lado, isso é bom: existe um estímulo à exportação do café – quando a lucratividade é maior – mas também ocorre a redução do estímulo no mercado interno, com a alta dos preços.
Paralelamente, mais um problema na equação: um dólar mais alto leva à alta dos insumos necessários para a produção, como defensivos e combustíveis, cuja oscilação de preço depende também do dólar.
&nbsp;
<h1>Café Lontrinha reajustou preço dos produtos abaixo da alta dos custos de produção</h1>
&nbsp;
<a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/MVI_96574.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignnone wp-image-27531" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/MVI_96574-1024x576.jpg" alt="" width="600" height="338" /></a>
Indústria de torrefação e moagem de café com mais de 60 anos, a <a href="https://loja.cafelontrinha.com.br/">Café Lontrinha </a>é um exemplo de administração familiar em Ponta Grossa. Atualmente, a terceira geração à frente dos negócios é liderada por <a href="https://www.linkedin.com/in/lucio-oliveira-5a24684a/?originalSubdomain=br">Lucio Oliveira</a>, diretor comercial da empresa.
A história do <a href="https://loja.cafelontrinha.com.br/">Café Lontrinha</a> começou em 1958, quando o sr. Raul Pereira de Oliveira Neto inaugurou a sua tão sonhada fábrica de café. Com o apoio da sua esposa, a sra. Lívia Pacheco de Oliveira, a torrefação acabou ganhando em pouco tempo espaço e reconhecimento no mercado, o que fez com que Raul e toda a sua equipe viajassem por todo o estado em busca dos melhores cafés e de equipamentos de ponta.
Conforme <a href="https://www.linkedin.com/in/lucio-oliveira-5a24684a/?originalSubdomain=br">Lucio Oliveira</a> explica, 2021 ofereceu um cenário desafiador e o ano seguinte não deve ser diferente para os cafeicultores paranaenses.
“Nossos custos com matéria-prima tiveram oscilações impactantes, como o caso do Café Arábica tipo 6 bebida dura: tivemos uma alta de mais de 150% neste período”, conta. “Coloquemos nessa conta, também, as altas de energia elétrica, combustíveis e embalagens, entre outros itens.  Na outra ponta, nossos produtos tiveram reajustes que variaram de 60 a 72% neste período. Ou seja: bem aquém da alta dos custos que tivemos”.
<a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/MVI_96572.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignnone wp-image-27533" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/MVI_96572-1024x576.jpg" alt="" width="600" height="338" /></a>
&nbsp;
<h1>Danos climáticos são a principal causa de frustração</h1>
&nbsp;
<a href="https://www.linkedin.com/in/lucio-oliveira-5a24684a/?originalSubdomain=br">Oliveira</a> relembra que, segundo a Conab o volume total de café arábica e conilon produzido no país durante o ciclo 2020/2021 foi de 47,7 milhões de sacas de café beneficiado, uma diminuição de 24,4% em comparação ao resultado apresentado na safra anterior.
&nbsp;
<blockquote><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/Imagem12.png"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignleft wp-image-27532" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2022/01/Imagem12.png" alt="" width="265" height="250" /></a>“O segmento da cafeicultura vem enfrentando muitos desafios, mas certamente as adversidades climáticas são as principais causas de frustrações dos produtores. Aliado a estes fatores, as questões logísticas também tiveram impacto nas exportações neste último ano” – <a href="https://www.linkedin.com/in/lucio-oliveira-5a24684a/?originalSubdomain=br">Lucio Oliveira, diretor comercial da Café Lontrinha.</a>
&nbsp;</blockquote>
Para Oliveira, a melhor forma dos cafeicultores terem sucesso em 2022 é por meio da união e ativismo das entidades que representam o setor, como a ABIC, com um aceno ao mercado nacional e posicionamento da indústria.
“Observamos, também, uma prática ainda presente da fraude. É preciso combatê-la, assim como promover o consumo interno e o fortalecimento da imagem da indústria nacional de café”, avalia.
&nbsp;
<h1><a href="http://negociosrpc.com.br">Quais serão os principais desafios do seu negócio em 2022? Compartilhe com a Negócios RPC!</a></h1>
&nbsp;
<h2>Leia mais:</h2>
<blockquote class="wp-embedded-content" data-secret="quWAk8PKl5"><a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/economia/2022-01-13-supermercados-precin-aumenta-consumidores-em-lojas-com-acao-na-rpc-londrina/">Supermercados Precin aumenta consumidores em lojas com ação junto a RPC em Londrina</a></blockquote>
<iframe class="wp-embedded-content" sandbox="allow-scripts" security="restricted" style="position: absolute; clip: rect(1px, 1px, 1px, 1px);" title="&#8220;Supermercados Precin aumenta consumidores em lojas com ação junto a RPC em Londrina&#8221; &#8212; DeOlhoNoMercado RPC – Entrevistas e matérias sobre o mercado do Paraná" src="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/economia/2022-01-13-supermercados-precin-aumenta-consumidores-em-lojas-com-acao-na-rpc-londrina/embed/#?secret=Yt9zoZ6vyo#?secret=quWAk8PKl5" data-secret="quWAk8PKl5" width="600" height="338" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no"></iframe>

DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

Segunda bebida mais consumida no Brasil, café teve alta de mais de 110% em 2021; diretor da Café Lontrinha vê adversidades climáticas como grande empecilho.