“No passado, o conceito de marca estava associado a produto. Hoje, é uma ideia que sustenta uma empresa”. A opinião é de Samir Buzanelo, diretor executivo da Agência Signis, de consultoria e marketing empresarial em Foz do Iguaçu. E a máxima vale, inclusive, quando se fala da própria empresa.
“Sempre foi um imperativo zelar por um nome e em um momento de crise isso ganha proporções ainda maiores. É um período de sobrevivência”, arremata Buzanelo.
Samir Buzanelo é diretor executivo da Agência Signis, de consultoria e marketing empresarial em Foz do Iguaçu. Foto: divulgação.
A opinião do profissional de Foz é endossada por Walter Korneiczuk, diretor de novos negócios da Turbo Ideias Potentes, em Maringá. O empresário frisa a importância de comunicar a marca, a própria e dos clientes.
“Trabalhar marca é investir em comunicação clara e sincera, zelar pela relação com os clientes e colaboradores. As agências podem auxiliar nesta mensagem e também no branding. A marca que passar por esse desafio, vai sair mais fortalecida da crise”, destacou Korneiczuk.
Walter Korneiczuk é diretor de novos negócios da Turbo Ideias Potentes, em Maringá. Ele também é vice-presidente da Associação de Profissionais de Propaganda de Maringá (APP- Maringá).
Como dosar o tom da mensagem?
E posicionar-se com transparência é o que defende Adriano Silva, diretor comercial e atendimento da agência multiplataforma K2, em Ponta Grossa.
A K2 busca se comunicar de forma assertiva e leva essa demanda para si e para os clientes. Um exemplo é a forma como se posicionou institucionalmente, optando por um patrocínio do programa Altas Horas, de entrevistas, música, conteúdo jovem e entretenimento com o Serginho Groisman.
Adriano Silva, da agência multiplataforma K2, de Ponta Grossa. Foto: divulgação.
“A pergunta que mais recebo dos meus clientes é ‘qual o tom na hora de se mostrar como marca neste momento delicado?’. A qual eu respondo: com sinceridade”, disse Silva.
E ele complementa. “Eu acredito que o meu cliente precisa mostrar ao cliente dele que está preocupado, que está sendo responsável e que está bem informado”, arrematou Silva.
Todo dia uma estratégia
E essa informação citada por Silva é muito volátil. ”As informações mudam a todo momento e não há uma resposta pronta. O papel da agência é ter um entendimento do todo e do micro. Buscar, mapear e potencializar o cliente, proteger o seu lucro, mas sem esquecer que estamos no meio de uma pandemia. Isso significa dizer que a estratégia precisa ser revista diariamente”, endossa o profissional de Ponta Grossa.
Para Korneiczuk, da Turbo Ideias Potentes,é a chance também do profissional de agência alavancar. “Os novos desafios precisam ser explorados e repensados e daí volta pra gente esse ‘lugar à mesa’, por sermos mais preparados para explorarmos nossa vivência, experiência e criatividade na busca de novas soluções num ambiente tão hostil como estamos atravessando”, explicou.
Caminhos e tendências
A crise já tem apontado algumas tendências. Samir Buzanelo, da Signis, destaca uma preocupação do consumidor com a segurança, a família e ao melhor aproveitamento do tempo e do espaço, temas que devem estar no radar das marcas e agências.
A Signis atua no nicho de marketing imobiliário, afetado pela crise causada pelo do coronavírus. Sobre o setor, Buzanelo destaca: “Os estudiosos falam em êxodo urbano, em novas tecnologias de moradia e em processos automatizados”, falou. Ele citou como exemplo tecnologias que já estão sendo utilizadas, como para visitas virtuais e atendimentos digitais.
Exposição de marca
Confira mais exemplos de como algumas agências do Paraná estão estão trabalhando suas marcas.
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