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 responsiveVoice.speak("No segundo dia da SXSW, a relação entre pandemia, tecnologia e criatividade entrou em pauta. Na mesa “Criando através da crise”, a professora de artes Debbie Millman entrevistou Scott Belsky, que é atual  vice-presidente executivo da Creative Cloud Adobe. É também criador da Behance, plataforma focada em portfólios visuais. Belsky apontou que a pandemia, enquanto catalisadora de processos, fez com que várias pessoas perdessem de vez a resistência em relação a novas tecnologias. O resultado é que cada vez mais delegamos tarefas para as plataformas digitais —  o que agiliza o cotidiano e permite que tenhamos mais tempo para criar. “A criatividade é a nova produtividade”, afirma. “Agora que a produtividade está sendo feita pelo computador, o trabalho criativo é nosso”. Diante deste cenário, Belsky ressalta a crescente necessidade de plataformas que facilitem a expressão criativa de forma prática e acessível a todos. Inteligência virtual criativa? O expert ressaltou também as potencialidades da inteligência artificial (IA) enquanto colaboradora da criatividade humana. “A IA pode replicar essa fagulha de ingenuidade e daquilo que chamo de mágica criativa?”, perguntou Millman. A resposta foi: sim! Longe dos cenários apocalípticos em que a inteligência artificial representa uma ameaça à humanidade, Belsky aposta na colaboração entre máquinas e humanos para poder sermos, de fato, criativos. “Criatividade é o maior programa de reciclagem do mundo”, começa Belsky. Toda ideia está ancorada nos ombros de outras ideias que vieram antes dela. O que a IA faz, portanto, é exatamente a mesma coisa: a partir de dados, ela cria novas combinações. Pensando em trabalhos criativos, seria possível imaginar, aponta Belsky, uma IA que consiga sugerir os próximos passos de um desenho, por exemplo. Assim, o criativo avançaria mais rapidamente em algumas etapas iniciais pelas quais passaria de toda forma. “Aí você começa a brincar com outros passos que são realmente criativos”, sugere. Pandemia e criatividade Ao abordar as consequências da pandemia para a mente criativa, Belsky ressaltou algumas mudanças de hábitos. Sem a possibilidade de consumir o mundo exterior, a pandemia impulsionou o consumo de outros conteúdos. “Me fez ler mais, ouvir mais podcast. Me fez ter mais iniciativa para ver novas fontes de conteúdo”, comenta. A escrita também ganhou mais fôlego na vida do diretor, que retomou a criação e envio de newsletters e publicação de artigos no Medium. “Escrever é um ofício não só de autoexpressão, mas também de autodescoberta”, aponta. Para fechar, a dupla refletiu sobre a potencialidade da arte e outras formas de expressar a criatividade no mundo pós-pandemia. “Os melhores dias estão à nossa frente”, celebra Belsky, que acredita em uma grande catarse criativa quanto o mundo superar o coronavírus. Entre em nosso canal do WhatsApp e fique de olho todos os destaques do SXSW 2021! Leia também: less thanless thanless than SXSW: Toda empresa precisa virar uma empresa de software less thanless thanless than SXSW antecipa tendências para os próximos anos", "Brazilian Portuguese Female");
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<figure id="attachment_24293" aria-describedby="caption-attachment-24293" style="width: 1280px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/03/Creating-Through-a-Crisis.png"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-24293 size-full" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/03/Creating-Through-a-Crisis.png" alt="" width="1280" height="720" /></a><figcaption id="caption-attachment-24293" class="wp-caption-text">A professora Debbie Millman entrevistou Scott Belsky, que é atual diretor de produtos e vice-presidente executivo da Creative Cloud Adobe. Foto: SXSW/Divulgação</figcaption></figure>
No segundo dia da <a href="https://www.sxsw.com/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">SXSW</a>, a relação entre pandemia, tecnologia e criatividade entrou em pauta. Na mesa “Criando através da crise”, a professora de artes <a href="https://www.linkedin.com/in/deborahmillman/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Debbie Millman</a> entrevistou <a href="https://www.linkedin.com/in/scottbelsky/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Scott Belsky</a>, que é atual  vice-presidente executivo da Creative Cloud Adobe. É também criador da Behance, plataforma focada em portfólios visuais.
Belsky apontou que a pandemia, enquanto catalisadora de processos, fez com que várias pessoas perdessem de vez a resistência em relação a novas tecnologias. O resultado é que cada vez mais delegamos tarefas para as plataformas digitais —  o que agiliza o cotidiano e permite que tenhamos mais tempo para criar. “A criatividade é a nova produtividade”, afirma. “Agora que a produtividade está sendo feita pelo computador, o trabalho criativo é nosso”. Diante deste cenário, Belsky ressalta a crescente necessidade de plataformas que facilitem a expressão criativa de forma prática e acessível a todos.
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<h1>Inteligência virtual criativa?</h1>
O expert ressaltou também as potencialidades da inteligência artificial (IA) enquanto colaboradora da criatividade humana. “A IA pode replicar essa fagulha de ingenuidade e daquilo que chamo de mágica criativa?”, perguntou Millman. A resposta foi: sim! Longe dos cenários apocalípticos em que a inteligência artificial representa uma ameaça à humanidade, Belsky aposta na colaboração entre máquinas e humanos para poder sermos, de fato, criativos.
“Criatividade é o maior programa de reciclagem do mundo”, começa Belsky. Toda ideia está ancorada nos ombros de outras ideias que vieram antes dela. O que a IA faz, portanto, é exatamente a mesma coisa: a partir de dados, ela cria novas combinações. Pensando em trabalhos criativos, seria possível imaginar, aponta Belsky, uma IA que consiga sugerir os próximos passos de um desenho, por exemplo. Assim, o criativo avançaria mais rapidamente em algumas etapas iniciais pelas quais passaria de toda forma. “Aí você começa a brincar com outros passos que são realmente criativos”, sugere.
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<h1>Pandemia e criatividade</h1>
Ao abordar as consequências da pandemia para a mente criativa, Belsky ressaltou algumas mudanças de hábitos. Sem a possibilidade de consumir o mundo exterior, a pandemia impulsionou o consumo de outros conteúdos. “Me fez ler mais, ouvir mais podcast. Me fez ter mais iniciativa para ver novas fontes de conteúdo”, comenta. A escrita também ganhou mais fôlego na vida do diretor, que retomou a criação e envio de <a href="https://digest.scottbelsky.com/">newsletters</a> e publicação de artigos no <a href="https://scottbelsky.medium.com/">Medium</a>. “Escrever é um ofício não só de autoexpressão, mas também de autodescoberta”, aponta.
Para fechar, a dupla refletiu sobre a potencialidade da arte e outras formas de expressar a criatividade no mundo pós-pandemia. “Os melhores dias estão à nossa frente”, celebra Belsky, que acredita em uma grande catarse criativa quanto o mundo superar o coronavírus.
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Vice-presidente executivo da Creative Cloud Adobe falou sobre a relação entre pandemia, tecnologia e criatividade no segundo dia da SXSW