<p>Já é tradição. Todos os anos, o setor varejista tem um importante evento para ficar de olho: a NRF Big Show. A feira acontece em Nova York, no mês de janeiro, e traz tendências mundiais para o segmento – tecnologia, hábitos do consumidor e insights de negócios são sempre destaque.</p>
<p>Se a feira é <a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/economia/no-parana-setor-de-farmacias-destaca-se-pela-tradicao-e-competitividade/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tão tradicional quanto o termo varejo</a>, para este ano um dos temas mais relevantes está justamente nesta palavra: tradição. Sabia que as lojas físicas continuam sendo a preferência dos consumidores? A diferença é que agora aparecem cada vez mais alinhadas com c<a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/economia/a-mercosuper-2017-vem-ai-o-destaque-deste-ano-e-a-tecnologia-para-super-e-hipermercados/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">onceitos de personalização, praticidade e tecnologia</a>.</p>
<p>Este “novo olhar sobre o velho comércio” foi trazido direto da NRF por Zeh Henrique Rodrigues, diretor da Brainbox Branding 360, na devolutiva apresentada na última semana de fevereiro. Vamos juntos conferir os insights?</p>
<h4><strong>Marketplace físico ganhando espaço</strong></h4>
<p><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2018/03/RPC_Zeh-Henrique-Rodrigues_Brainbox.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignleft size-full wp-image-12829" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2018/03/RPC_Zeh-Henrique-Rodrigues_Brainbox.jpg" alt="" width="197" height="189" /></a>“Sempre ouvimos falar que é mais ´fácil’ vender no digital, mais rápido e mais barato. Principalmente fora do Brasil, onde o m2 é mais caro e o boom dos shoppings já passou. Mas, na verdade, o momento é de amadurecimento. Não há porque se alarmar com o comércio digital: as lojas físicas não vão morrer, <a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/economia/entre-os-maiores-do-brasil-polo-textil-no-noroeste-do-parana-se-reinventa-e-cresce/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">o formato é que está se reinventando</a>. É uma adaptação natural. Quem acompanha os movimentos de mercado e mantém o foco no seu consumidor continuará sendo relevante”.</p>
<p>Um dos exemplos trazidos por Zeh é a Amazon Books. <a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/inovacao/big-show-retails-2017-mostra-como-o-varejo-tem-usado-a-tecnologia-a-favor-dos-negocios/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Depois do “frisson” da AmazonGo, apresentada na NRF do ano passado</a>, a gigante do varejo segue mostrando que entende do assunto. Prova disso é a experiência de compra de livros online trazida para uma loja física, aberta em 2015.  A ideia é que o consumidor faça as compras da mesma forma com que faria se estivesse na loja digital: de forma intuitiva e altamente personalizada.</p>
<h4><strong>Espaços menores, experiências maiores</strong></h4>
<p>“As marcas estão procurando diminuir o mix de produtos e se concentrar em simplicidade de entrega, com qualidade extrema e conveniência. O preço pode até ser mais alto nestes espaços, mas o consumidor enxerga isso como uma vantagem: está tudo ali, pronto para comprar. Os espaços das lojas são como ‘showrooms’, com o mínimo de peças possível, para ampliar a experiência de compra. Se for uma loja de roupas, há mais espaço para provadores. Se for um restaurante, há mais espaço para convivência. Isso valoriza o produto e o serviço.”</p>
<h4><strong>Qualidade do produto vale mais do que tecnologia</strong></h4>
<p>“As lojas estão vendendo mais quando abrem unidades físicas. Por isso é importante entender a essência da marca e entregar aquilo a que se propõe. Claro que a tecnologia resolve inúmeros problemas do varejo. Mas de nada adianta criar coisas mirabolantes para seus consumidores<a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/marketing/sua-marca-tem-ouvido-o-consumidor-entenda-como-pesquisas-ajudam-a-criar-campanhas-de-bons-resultados/" target="_blank" rel="noopener noreferrer"> se você não entregar aquilo que é mais importante</a>: um bom produto, um bom atendimento. Muitos varejistas investem em totens, tablets e outras ‘traquitanas’ para as lojas. Mas às vezes na prática, têm pouca utilidade e não resolvem as questões de atendimento, por exemplo.”</p>
<h4><strong>De olho no “click-to-brick”</strong></h4>
<p>A NRF Big Show 2018 também destacou o crescimento e a valorização do formato click-to-brick.  Zeh Henrique trouxe vários exemplos de marcas que possuem lojas virtuais e estão investindo em espaços físicos. A ideia é que, nestes espaços, o consumidor tome a decisão final da compra. Isso tem acontecido porque há algo que não muda quando o assunto é comprar: o consumidor tem a necessidade de ‘ver ao vivo´, tocar e provar um bem de consumo. &#8220;Marca boa é aquela que gera conveniência&#8221;, destaca Zeh.</p>
<h4>Dica importante: pensar longe!</h4>
<p>“Para o varejo, o segredo é não pensar apenas na venda a curto prazo. Claro que temos um anseio com o resultado do fim do mês, mas isso tira o foco da construção da marca, algo prejudicial a longo prazo. <a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/marketing/alex-isnenghi-da-talent-marcel-fala-sobre-a-transformacao-de-commodities-em-marcas/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Esta construção vem aos poucos</a>, com bastante planejamento e assertividade. É preciso entender o produto, valorizá-lo, ter primazia na execução dos serviços e – principalmente – entender quem é o público e do que ele está precisando”, finaliza Zeh Henrique.</p>
<h4>Vamos juntos pensar no novo varejo? #DeOlhoNoMercadoRPC</h4>


DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.