<a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/09/RPC-TV-Abertura.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignnone size-full wp-image-7532" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/09/RPC-TV-Abertura.jpg" alt="RPC - TV - Abertura" width="1000" height="667" /></a>
Em 1950 o Brasil acompanhou suas primeiras transmissões televisivas e o entretenimento inaugurou uma nova era, composta por familiares e amigos reunidos entorno da telinha para seguir o encantado mundo de sua programação. De lá para cá, <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/economia/confianca-o-ativo-de-marca-que-constroi-relacionamento/" target="_blank" rel="noopener">com muita emoção e diversão</a>, a TV preencheu a vida de seus telespectadores, passou a fazer parte de suas rotinas e transformou a forma de se fazer muitas coisas, entre elas ado lazer e da publicidade.
Assim como gerações inteiras encontraram nela um momento para relaxar, dar risada, se emocionar e obter conhecimento, as marcas também perceberam ali uma oportunidade para anunciar seus produtos e serviços de forma massiva. Foi o início de uma comunicação incessante, um relacionamento trabalhado diariamente.
Hoje, a presença da televisão na vida do brasileiro e sua importância na publicidade se mantém próspera, como aponta a pesquisa da Global Entertainment and Media Outlook da PwC. A previsão, segundo o estudo, é que o segmento de mídia e entretenimento cresça 6,4% ao ano no país, movimentando 49 milhões de dólares em 2020, com destaque para publicidade na TV, internet e TV por assinatura.
A atratividade da telinha aumenta não só para os telespectadores, mas também para os anunciantes: ela continuará sendo o meio preferido da publicidade, que em 2020 deverá gastar US$ 7 bilhões com anúncios, num crescimento de 8,6% ao ano. A TV aberta, sozinha, apresentará um aumento de 7% em investimentos em publicidade nos próximos quatro anos, <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/midia/comerciais-exibidos-em-tv-recebem-mais-atencao-dos-consumidores-e-tem-maior-recall-de-marca/" target="_blank" rel="noopener">a expectativa é que o segmento cresça até 20%</a>. Tendo em vista estes dados, não é de se espantar que o Brasil ocupe o 6º lugar no ranking de países com maior mercado publicitário na televisão.
<h4>Cobertura nacional</h4>
O poder televisivo sobre a publicidade pode ser explicado por sua forte presença no território nacional, como observa o gerente da PwC Brasil e especialista em mídia e entretenimento Alexandre Eisenstein. “O Brasil tem uma particularidade geográfica, que é sua larga extensão territorial e <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/midia/uma-historia-muitos-meios-como-a-segmentacao-transmidia-tem-ganhado-o-mercado/" target="_blank" rel="noopener">a televisão é o único meio de comunicação que alcança 99% dos lares</a>. Ela é um difusor como nenhum outro no país. Por isto, a publicidade opta principalmente por ela e a tendência é que sua representatividade se mantenha dominante”.
<figure id="attachment_7535" aria-describedby="caption-attachment-7535" style="width: 200px" class="wp-caption alignleft"><a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/09/RPC-TV-Alexandre-Eisenstein.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-7535 size-medium" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/09/RPC-TV-Alexandre-Eisenstein-200x300.jpg" alt="RPC - TV -Alexandre Eisenstein" width="200" height="300" /></a><figcaption id="caption-attachment-7535" class="wp-caption-text">Gerente da PwC Brasil e especialista em mídia e entretenimento Alexandre Eisenstein.</figcaption></figure>
Mas este não é o único fator, anos e anos de transmissão a tornaram um comunicador único, acostumado a narrar histórias e criar e alimentar sentimentos: “É possível perceber que os anunciantes <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/midia/tv-e-internet-juntas-o-desempenho-de-uma-campanha-quando-une-os-dois-meios-mais-poderosos-da-atualidade/" target="_blank" rel="noopener">confiam mais no retorno publicitário televisivo</a> em relação às novas mídias, principalmente pelo diálogo que ela estabeleceu com o seu público”, afirmou Eisenstein, que também aposta em constantes reinvenções para que o meio continue a principal escolha da publicidade no Brasil do futuro.
<h5>“A TV vai se reinventar cada vez mais, aliás, ela já está fazendo isso, principalmente ao convergir com outras mídias. Outra tendência são os conteúdos regionais, eles são atrativos e representam um diferencial para garantir audiência e despertar o interesse de mais anunciantes”</h5>
Para o gerente da PwC Brasil, a internet não é uma ameaça no que diz respeito à publicidade. Ele garante que este é um espaço no qual a telinha se manterá fortalecida por muitos e muitos anos: “Em 2020 a internet só vai alcançar 40% dos domicílios brasileiros. Isso nos faz perguntar a respeitos dos outros 60%, quanto tempo ela vai demorar para atingi-los? Esse fator garante a força e <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/economia/popai-brasil-2016-tendencias-que-vao-ajudar-os-varejistas-a-melhorar-a-perfomance-no-pdv/" target="_blank" rel="noopener">a predominância do alcance televisivo</a>”, finaliza.
Com estes dados, o potencial de investimento e a capacidade inventiva do meio, acostumado a dialogar e a renovar suas narrativas, pode-se prever vida longa e prospera à televisão!

DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.